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    Mensagem  Neozen Ter Jul 21, 2009 7:18 am

    17/7/2009

    Previsão pessimista do especialista em ouro e profeta do crash

    Em uma época onde não apenas a paixão leva as pessoas ao ouro, ele é um daqueles investidores que já investia em ouro há muito tempo: o investidor confesso Walter K. Eichelburg. Sua previsão da falência dos bancos hipotecários norte-americanos Fannie Mae e Freddie Mac foi acertada; agora ele conta com a bancarrota dos países também na Europa. Segundo Eichelburg que mora em Viena, os EUA estão na linha de tiro já para 2009. O que o faz ter tamanha certeza? Ele vê a movimentação econômica segundo o Ciclo de Kondratieff, onde um desses ciclos, que duram 50 até 60 anos, chega agora ao seu final. Sua crença na vinda de uma hiperinflação é tão forte como sua crença na ascendente cotação do ouro de 1.000 dólares por onça (31,1g). “Em torno dos 1.000 dólares o ouro ainda está barato”, reza seu credo. Na terceira parte de sua entrevista para o Epoch Times, ele fala dos efeitos da crise econômica sobre o mercado de trabalho.

    The Epoch Times: O que significa para os empregados quando a crise alcançar seu ápice?

    Walter K. Eichelburg: Você pode contar com 40 a 50% de desemprego.

    The Epoch Times: Quantos tínhamos nos anos 30?

    Walter K. Eichelburg: Cerca de 20 até 25%. Isso nós já temos hoje na Áustria. Facilmente 20% - se nós considerarmos os que aposentam mais cedo, aqueles que recebem ajuda social, aqueles que se encontram em formação escolar... Há duas estatísticas que são tremendamente falsificadas: as estatísticas da inflação e do desemprego. Na Alemanha é ainda pior. Somente 6,9 milhões que recebem o Hartz IV (semelhante ao Fome Zero). Isso representa quase 10% da população. Eu diria, 20% é realístico. Aqui entre nós, na Áustria, cerca de 600.000 pessoas, algo em torno dos níveis dos anos 30. Com o aumento do créditos ainda é possível alimentá-los. Quando isso não for mais possível, este número aumentará para 40 até 50%. Diante disso os políticos têm medo.

    Walter K. Eichelburg: Os políticos têm medo de duas coisas: primeiro, que a poupança da população se desvalorize e esta perca seu dinheiro. Segundo, que o desemprego exploda, que ele pelo menos dobre.

    The Epoch Times: Pode-se perguntar, a longo prazo, o que isso significa para a aposentadoria das pessoas.

    Walter K. Eichelburg: As aposentadorias já eram. Independente se elas são públicas ou particulares, todas elas já fazem parte do passado. Observe os fundos de pensão, por toda parte eles tiveram perdas enormes. As aposentadorias particulares já eram, pois ali existiam títulos de investimento.

    The Epoch Times: Mas a Áustria não tinha uma vantagem através do sistema “pay-as-you-go”?

    Walter K. Eichelburg: Isso vale tanto para o sistema “pay-as-you-go” quanto para o sistema de cobertura de capital. Seguros de vida, fundos de pensão, todo investidor odeia isso, porque ele não consegue mais sair de lá. Assim como as particulares, as pensões públicas também vão virar história. As duas vão para o brejo, assim que os títulos públicos desmoronarem.

    The Epoch Times: Quando isso vai acontecer?

    Walter K. Eichelburg: Nos EUA, eu calculo com a bancarrota do país em 2009, para nós não está mais tão longe assim. Se tentará naturalmente imprimir dinheiro, que com certeza perderá totalmente seu valor através da hiperinflação. Surgirá um novo padrão-ouro, ou seja, um novo dinheiro lastreado em ouro. Em tal sistema, a participação dos títulos públicos não pode ser maior do que 10%, pois senão todo o dinheiro escoa.

    The Epoch Times: Em sua opinião, pode-se investir atualmente em outra coisa que não seja ouro? Como seria o caso dos imóveis?

    Walter K. Eichelburg: Você pode esquecer os imóveis, eles são como títulos.

    The Epoch Times: Você escreve em sua página da Internet que o único imóvel que faz sentido, são os sítios?

    Walter K. Eichelburg: Sítios pequenos e médios. Quando as moedas tornarem-se inconvertíveis – e elas já estão assim de certa maneira – então você não consegue importar mais nada, mas sim você mesmo tem que produzir. Isso significa, terras cultiváveis para produção real fazem sentido. Não para especulação. Veja, as pequenas hortas também retornarão.

    Walter K. Eichelburg: Melhor ainda seriam fontes de energia, petróleo, floresta, própria mina de carvão... A própria fonte de petróleo seria perfeita nesta situação. Você pode esquecer, ao contrário, a energia solar ou eólica.

    The Epoch Times: Segundo sua visão, nós nos encontramos no final de um Ciclo de Kondratieff, que não existe pela primeira vez. Aqui aparece a pergunta: nós não aprendemos?

    Walter K. Eichelburg: Naturalmente que não. Em 1931 foi a mesma coisa. Desde lá, nada se aprendeu, os bancos também não. Tudo se repete novamente. Teremos um novo impulso quando duas coisas acontecerem: existir um novo dinheiro, nenhuma dívida mais, ou seja, um novo dinheiro lastreado em ouro. E segundo: uma nova elite.

    The Epoch Times: Isso acontecerá?

    Walter K. Eichelburg: Se isso não acontecer, nós entraremos na depressão. Eu não posso lhe dizer, se isso acontecerá. Se não acontecer, nós ficamos na depressão.

    The Epoch Times, 15/07/2009
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    Mensagem  Neozen Ter Jul 21, 2009 7:20 am

    A Teoria dos Ciclos de Kondratieff


    26/5/2009

    Estamos entrando no inverno...

    A história de Nicolai Kondratieff tem um quê da típica história de um pensador soviético. Engajado pela Revolução de 1917 como um dos mais talentosos economistas russos, ajudou a escrever o primeiro Plano Quinqüenal da futura União Soviética. Como o livre pensar não era exatamente o modelo incentivado pela URSS, terminou num Gulag onde passou seus últimos oito anos antes de ser executado, em 1938.

    História da Carochinha? Não. Kondratieff tem, talvez, o modelo teórico que explica aquilo que a economia do mundo está vivendo hoje. Ondas de Kondratieff.

    Segundo ele, o capitalismo – ou a economia, tanto faz – vive ciclos de 70 anos mais ou menos divididos entre primavera, verão, outono e inverno.

    A primavera é marcada por um período de crescimento com inflação de uns 25 anos. O desemprego cai, salários e produtividade crescem, com a bonança vêm cobranças de ordem social.

    O verão que segue é provocado pelo crescimento que encontra seu limite – não há mais recursos a explorar, sejam humanos, sejam materiais. Não é raro que as tensões após este período de crescimento culminem com uma guerra.

    No outono vem e é marcado por um período de crescimento moderado. Costuma ser um período em que inovações tecnológicas levam ao sucesso de algumas indústrias pontuais e o consumismo permeia a sociedade.

    No inverno, novamente a economia enfrenta seus limites mas, desta vez, o impacto é mais violento. É quando acontecem as depressões. Uma guerra mais intensa aparece no fim deste período.

    Quando Kondratieff escreveu seu estudo, ele analisou três períodos inteiros no passado e previu, daquele final de década de 20, o inverno econômico estava chegando. De fato veio a Grande Depressão e, a ela, seguiu-se a Segunda Guerra.

    Ciclo de Kondratieff

    Um a cada dois estará desempregado - logo. Wave1


    Se Nicolai Kondratieff está correto, o novo ciclo teve início em 1949 e o outono terminou no ano 2000. Estamos a caminho do meio do período do Inverno. Não dá para dizer que houve uma depressão profunda da economia, tampouco que um grande conflito armado fechou esta fase. Ele pode estar errado, evidentemente. A onda dos ciclos de crescimento e depressão da economia se encaixam com exatidão. Alguns analistas sugerem que o ciclo deve ser corrigido pela expectativa de vida da população – se ela se alonga, também o ciclo cresce.

    Mas, nesta semana, o sistema financeiro norte-americano está enfrentando uma crise barra pesada. Um banco que já foi dono da American Express – o Lehman Brothers – quebrou. Outro, que foi símbolo do sistema financeiro, foi comprado – o Merril Lynch. E uma das maiores seguradoras do mundo, a AIG, acaba de ser virtualmente estatizada. Isso mesmo: o governo republicano dos Estados Unidos da América estatizou uma seguradora.

    (Alguns vão dizer que não foi bem isso. Mas foi.)

    Este é o tamanho da crise.

    É hora de rezar para que Nicolai Kondratieff esteja errado.

    Agora não adianta mais rezar, mas sim se preparar racionalmente para os dias de inverno. Como diria Walter Eichelburg, os botes salva-vidas já estão preparados? - NR

    Fonte: Monitor Investimentos
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    Mensagem  NIEROZUMIEN Ter Jul 21, 2009 10:54 am

    Então quer dizer que não são teorias quando dizem que os ciclos da guerra se repetem quase que nas mesmas palavras, os mesmos meios, as mesmas técnicas.
    Se encaixa, então provavelmente estamos a caminho da terceira guerra mundial e mais uma vez, guerra fabricada entre quatro paredes entre os que governam, mandam e ditam regras que jamais o povo deve viver em harmonia e estabilidade.
    Só que dessa vez a intenção é dominar todos os povos e não é à toa que espalharam venenos por todos os cantos do mundo, doenças, instabilidade economica, religião, racismo, ódio, preconceito...
    Acho bom parar, pensar e olhar por trás das sombras e tentar ver o quanto está visível que tudo isso não passa de um plano quase que muito bem calculado.

    NAOMI WOLF: THE END OF AMERICA



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    Mensagem  cheirapo Sáb Ago 01, 2009 4:12 am

    Acho a visao do Nicolai Kondratieff muito pessimista . Caso o desemprego chegue a 50%, sera o fim do capitalismo. Sera mais facil voltar na epoca da sociedade feudal, o que eu acho que jamais acontecera, desde a revolucao francesa.
    Quem acha que os EUA serao eternos lideres, esta enganado. Desde o surgimento do capitalismo, eles se impuseram. Ate o imperio romano, que durou centenas de anos, caiu!!! Nessa crise, os EUA mostraram sua fragilidade e o mundo viu como nao pode ficar dependendo somente deles. O Brasil fez uma boa licao de casa com as crises anteriores. Quanto maior o crescimento economico, maior sera a crise!!!E o Brasil soube crescer controladamente.

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