Autoridades do Japão temem que a diminuição da população com idade entre 0 e 14 anos provoque efeitos devastadores na economia do país, como a redução da força de trabalho e do mercado consumidor interno.
Um relatório divulgado pelo governo japonês mostra que o número de crianças e adolescentes com até 14 anos é estimado em 17,25 milhões. É o 28 ano de queda consecutiva e o dado mais baixo desde 1950.
O grupo representa apenas 13,5% de toda população japonesa - calculada em cerca de 127 milhões de pessoas. No ano passado, o índice era de 13,6% e há dez anos, de 15%. No Brasil, cuja população é estimada em 191 milhões, esse índice ultrapassa os 22% do total, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Queda "A queda nos nascimentos fez com que o número total de crianças diminuísse", explicou uma fonte do Ministério de Comunicação e Assuntos Internos à imprensa.
Uma estimativa feita pelo Instituto Nacional de Pesquisas da População e Seguro Social indica que o número de crianças vai continuar caindo, podendo chegar a 15 milhões até 2015. Ainda segundo o órgão, a porcentagem do grupo dentro da população japonesa deve chegar a menos de 12%. Por província, Tóquio é a que possui a menor proporção de crianças em relação ao restante da população: apenas 11,8% do total.
"Há muitos benefícios pagos pelo governo para quem tem mais de um filho." Problema social Um outro relatório do governo mostra que a mão-de-obra ativa pode chegar a 55,8 milhões em 2030 - hoje são cerca de 61 milhões - se não houver incentivo à natalidade. Especialistas ainda preveem uma redução do mercado consumidor e uma elevação da carga tributária a médio e longo prazo.
Outra grande preocupação do Japão é conseguir manter o alto gasto com previdência social no futuro próximo, já que a população de idosos cresce a cada ano. Em 2055, espera-se que o grupo com mais de 64 anos constitua 40,5% do total, segundo o Ministério de Assuntos Internos e Comunicações.
Para tentar contornar o problema, o governo vem testando vários projetos. Na década passada, o Ministério da Saúde propôs o Plano Anjo, que financiou a abertura de creches e jardins de infância. Mas a ideia não surtiu o efeito esperado.
Atualmente, o país possui o ministério de Planejamento Populacional e Igualdade entre Sexos, cujas medidas mais recentes são a redução do número de horas extras para que os casais fiquem mais tempo juntos.
O governo também incentiva a licença paternidade, para que os homens dediquem mais tempo aos filhos
Um relatório divulgado pelo governo japonês mostra que o número de crianças e adolescentes com até 14 anos é estimado em 17,25 milhões. É o 28 ano de queda consecutiva e o dado mais baixo desde 1950.
O grupo representa apenas 13,5% de toda população japonesa - calculada em cerca de 127 milhões de pessoas. No ano passado, o índice era de 13,6% e há dez anos, de 15%. No Brasil, cuja população é estimada em 191 milhões, esse índice ultrapassa os 22% do total, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Queda "A queda nos nascimentos fez com que o número total de crianças diminuísse", explicou uma fonte do Ministério de Comunicação e Assuntos Internos à imprensa.
Uma estimativa feita pelo Instituto Nacional de Pesquisas da População e Seguro Social indica que o número de crianças vai continuar caindo, podendo chegar a 15 milhões até 2015. Ainda segundo o órgão, a porcentagem do grupo dentro da população japonesa deve chegar a menos de 12%. Por província, Tóquio é a que possui a menor proporção de crianças em relação ao restante da população: apenas 11,8% do total.
"Há muitos benefícios pagos pelo governo para quem tem mais de um filho." Problema social Um outro relatório do governo mostra que a mão-de-obra ativa pode chegar a 55,8 milhões em 2030 - hoje são cerca de 61 milhões - se não houver incentivo à natalidade. Especialistas ainda preveem uma redução do mercado consumidor e uma elevação da carga tributária a médio e longo prazo.
Outra grande preocupação do Japão é conseguir manter o alto gasto com previdência social no futuro próximo, já que a população de idosos cresce a cada ano. Em 2055, espera-se que o grupo com mais de 64 anos constitua 40,5% do total, segundo o Ministério de Assuntos Internos e Comunicações.
Para tentar contornar o problema, o governo vem testando vários projetos. Na década passada, o Ministério da Saúde propôs o Plano Anjo, que financiou a abertura de creches e jardins de infância. Mas a ideia não surtiu o efeito esperado.
Atualmente, o país possui o ministério de Planejamento Populacional e Igualdade entre Sexos, cujas medidas mais recentes são a redução do número de horas extras para que os casais fiquem mais tempo juntos.
O governo também incentiva a licença paternidade, para que os homens dediquem mais tempo aos filhos