Cartilha com 12 perguntas inclui questões sobre como agir em casos de roubo de carros, como usar escutas ilegais e em que situações recorrer aos chefes
Desde que a Lei contra o Crime Organizado foi revista no ano passado no Japão, os líderes da Máfia japonesa resolveram fazer com que seus subordinados passem por um teste escrito – uma espécie de vestibular do crime. Durante uma operação na cidade de Shiga, policiais encontraram um “exame” com 12 perguntas sobre como agir em várias situações que poderiam envolver uma gangue.
Pela nova lei anti-crime, os chefões agora são responsáveis por todas as ações dos integrantes dos escalões mais baixos.
O questionário cobria atividades como fraude telefônica (escuta ilegal), roubo de veículos, assim como orientações para entrar em contato com membros mais qualificados da gangue em certas situações. O papel foi encontrado no cenário de um crime envolvendo integrantes das facções Yamaguchi-gumi, a mais conhecida do país, e Sumiyoshi-kai.
“Pensando bem, é uma atitude muito inteligente”, disse o escritor Jake Adelstein, autor de livros sobre o crime organizado japonês ao jornal inglês “The Daily Telegraph”. “Os Yamaguchi-gumi são uma grande corporação e quando você dirige uma companhia com mais de 40 mil funcionários, a primeira coisa é reduzir seus pontos fracos”.
“A cada mês, esta organização levanta US$ 1 milhão de todas as subsidiárias, o que faz dela uma companhia muito bem sucedida”, explicou. “Eles vão até onde for necessário para proteger os seus interesses como qualquer outra empresa”.
Os negócios da yakuza, a máfia japonesa, vêm sofrendo com a crise econômica, que diminuiu o volume de dinheiro entrando nas casas de apostas e de prostituição, levando grupos a disputar as mesmas áreas para manter seus lucros.
A polícia não conseguiu descobrir ainda como os exames estão sendo aplicados, mas anteriormente já havia descoberto um manual que “ensinava” os membros iniciantes a roubar carros e empresas.
OUTRAS NOTICIAS SOBRE O JAPÃO NO LINK:
http://epocanegocios.globo.com/Revista/Common/1,,EMI92103-16418,00.html
Desde que a Lei contra o Crime Organizado foi revista no ano passado no Japão, os líderes da Máfia japonesa resolveram fazer com que seus subordinados passem por um teste escrito – uma espécie de vestibular do crime. Durante uma operação na cidade de Shiga, policiais encontraram um “exame” com 12 perguntas sobre como agir em várias situações que poderiam envolver uma gangue.
Pela nova lei anti-crime, os chefões agora são responsáveis por todas as ações dos integrantes dos escalões mais baixos.
O questionário cobria atividades como fraude telefônica (escuta ilegal), roubo de veículos, assim como orientações para entrar em contato com membros mais qualificados da gangue em certas situações. O papel foi encontrado no cenário de um crime envolvendo integrantes das facções Yamaguchi-gumi, a mais conhecida do país, e Sumiyoshi-kai.
“Pensando bem, é uma atitude muito inteligente”, disse o escritor Jake Adelstein, autor de livros sobre o crime organizado japonês ao jornal inglês “The Daily Telegraph”. “Os Yamaguchi-gumi são uma grande corporação e quando você dirige uma companhia com mais de 40 mil funcionários, a primeira coisa é reduzir seus pontos fracos”.
“A cada mês, esta organização levanta US$ 1 milhão de todas as subsidiárias, o que faz dela uma companhia muito bem sucedida”, explicou. “Eles vão até onde for necessário para proteger os seus interesses como qualquer outra empresa”.
Os negócios da yakuza, a máfia japonesa, vêm sofrendo com a crise econômica, que diminuiu o volume de dinheiro entrando nas casas de apostas e de prostituição, levando grupos a disputar as mesmas áreas para manter seus lucros.
A polícia não conseguiu descobrir ainda como os exames estão sendo aplicados, mas anteriormente já havia descoberto um manual que “ensinava” os membros iniciantes a roubar carros e empresas.
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