Do Estadão, por Renato Machado
“A história começa quando um jogador encontra a mulher em uma estação de metrô e começa a molestá-la. Os estupros acontecem primeiro no trem e depois em um parque da cidade. Se o autor conseguir fotografar a vítima nua e chorando, ele consegue acesso às duas filhas e também as violenta e obriga todas a abortar. Não, não se trata de mais um caso de violência das ruas.
Esse é o enredo e objetivo do jogo japonês de computador Rapelay, que está criando polêmica no mundo todo e é vendido livremente na internet e em algumas ruas de São Paulo.
A reportagem do Estado encontrou o jogo nos catálogos de pelo menos cinco vendedores ambulantes que trabalham na região das Ruas Santa Ifigênia e Timbiras, no centro de São Paulo. Nenhum deles possuía o jogo no local, mas havia na listagem ele e outros de hentai erótico - estilo de jogos japoneses. O preço varia entre R$ 10 e R$ 20 "dependendo de quantos DVDs serão necessários para gravar", segundo explicou um ambulante. Cada DVD custa R$ 10. A entrega seria no dia seguinte.”
Na região, é possível encontrar jogos não autorizados pela classificação do Ministério da Justiça (leia mais no texto ao lado), como Garota Virtual (erótico) e Manhunt (violência). O Rapelay também foi encontrado em um site da internet que realiza vendas por telefone. Ele acompanha um DVD com histórias em quadrinhos japonesas e o pacote completo sai por R$ 120. Os jogos podem facilmente ser baixados pela internet, em sites de compartilhamento.
O Rapelay foi produzido em 2006 pela empresa japonesa Ilusion e no fim do ano passado começou a chegar a outros países. Na maioria, ele foi banido, embora continue sendo oferecido em sites de compartilhamento de dados. O jogo chegou a ser vendido pelo site Amazon, mas depois foi retirado por causa da repercussão negativa.
Além de ter como foco a violência sexual, o jogo também choca ao mostrar casos de pedofilia, pois uma das vítimas usa um uniforme de estudante colegial e a outra tem 10 anos de idade, segundo as resenhas publicadas sobre o jogo. O estupro contra a segunda é feito em um quarto com ursos de pelúcia. Após elas engravidarem, o criminoso tem de convencê-las a abortar, ou será jogado por elas nos trilhos do trem.
“A história começa quando um jogador encontra a mulher em uma estação de metrô e começa a molestá-la. Os estupros acontecem primeiro no trem e depois em um parque da cidade. Se o autor conseguir fotografar a vítima nua e chorando, ele consegue acesso às duas filhas e também as violenta e obriga todas a abortar. Não, não se trata de mais um caso de violência das ruas.
Esse é o enredo e objetivo do jogo japonês de computador Rapelay, que está criando polêmica no mundo todo e é vendido livremente na internet e em algumas ruas de São Paulo.
A reportagem do Estado encontrou o jogo nos catálogos de pelo menos cinco vendedores ambulantes que trabalham na região das Ruas Santa Ifigênia e Timbiras, no centro de São Paulo. Nenhum deles possuía o jogo no local, mas havia na listagem ele e outros de hentai erótico - estilo de jogos japoneses. O preço varia entre R$ 10 e R$ 20 "dependendo de quantos DVDs serão necessários para gravar", segundo explicou um ambulante. Cada DVD custa R$ 10. A entrega seria no dia seguinte.”
Na região, é possível encontrar jogos não autorizados pela classificação do Ministério da Justiça (leia mais no texto ao lado), como Garota Virtual (erótico) e Manhunt (violência). O Rapelay também foi encontrado em um site da internet que realiza vendas por telefone. Ele acompanha um DVD com histórias em quadrinhos japonesas e o pacote completo sai por R$ 120. Os jogos podem facilmente ser baixados pela internet, em sites de compartilhamento.
O Rapelay foi produzido em 2006 pela empresa japonesa Ilusion e no fim do ano passado começou a chegar a outros países. Na maioria, ele foi banido, embora continue sendo oferecido em sites de compartilhamento de dados. O jogo chegou a ser vendido pelo site Amazon, mas depois foi retirado por causa da repercussão negativa.
Além de ter como foco a violência sexual, o jogo também choca ao mostrar casos de pedofilia, pois uma das vítimas usa um uniforme de estudante colegial e a outra tem 10 anos de idade, segundo as resenhas publicadas sobre o jogo. O estupro contra a segunda é feito em um quarto com ursos de pelúcia. Após elas engravidarem, o criminoso tem de convencê-las a abortar, ou será jogado por elas nos trilhos do trem.