Teve por exemplo o caso da mãe que fez um seguro de vida no nome do marido e dos filhos. Primeiro, o marido morreu afogado, e ela recolheu o seguro. Em seguida, um dia ela foi pescar com o filho de 14 anos, o rapazinho caiu no mar, e ela não conseguiu salvá-lo. Foi uma pena, uma tristeza, mas ela recolheu o dinheiro do seguro. Dentro de alguns meses, ela foi apanhada com a boca na botija, acumulando em casa um remédio que ela, enfermeira, estava tirando aos poucos do hospital onde trabalhava. O remédio era um sonífero. Investigações revelaram que tanto o marido como o filho tinham sido drogados e jogados no mar, e ela estava a ponto de fazer o mesmo com a filha de 11 anos, para recolher o seguro.
Teve também o caso da mulher que raptou a filhinha de uma amiga porque a garotinha, que tinha 3 anos - a mesma idade do filho da assassina - havia passado no exame para entrar em um jardim de infância de prestígio. Numa sociedade em que os jovens e crianças são forçados a estudarem loucamente até entrarem na universidade, o fato de cursarem um jardim de infância de prestígio pode determinar toda a sua vida escolar. A mulher, enraivecida pelo fato da garotinha ter passado no exame e o filho dela não, raptou a menina, estrangulou-a, e enterrou o corpo no quintal de parentes.
Outras histórias igualmente tristes abundam no noticiário japonês. Não há muito crime sexual, em comparação com os Estados Unidos, e a maioria dos assassinatos de crianças tem algo a ver com ganho monetário.
Dos anos 80 para cá, um fenômeno paradoxal começou a ocorrer no Japão: embora cada ano haja menos crianças, o número de casos de abuso aumentou exponencialmente. Como se pode compreender esta evidente contradição?
O número de abuso aos idosos aumentou muito mais que o abuso a crianças no país. Na realidade, ela explicou, apesar do sensacionalismo da imprensa japonesa quando há um crime contra crianças, há muito mais velhinhos abandonados, torturados e assassinados. Por que não se ouve falar neles?
http://www.espacoacademico.com.br/022/22eva.htm
Teve também o caso da mulher que raptou a filhinha de uma amiga porque a garotinha, que tinha 3 anos - a mesma idade do filho da assassina - havia passado no exame para entrar em um jardim de infância de prestígio. Numa sociedade em que os jovens e crianças são forçados a estudarem loucamente até entrarem na universidade, o fato de cursarem um jardim de infância de prestígio pode determinar toda a sua vida escolar. A mulher, enraivecida pelo fato da garotinha ter passado no exame e o filho dela não, raptou a menina, estrangulou-a, e enterrou o corpo no quintal de parentes.
Outras histórias igualmente tristes abundam no noticiário japonês. Não há muito crime sexual, em comparação com os Estados Unidos, e a maioria dos assassinatos de crianças tem algo a ver com ganho monetário.
Dos anos 80 para cá, um fenômeno paradoxal começou a ocorrer no Japão: embora cada ano haja menos crianças, o número de casos de abuso aumentou exponencialmente. Como se pode compreender esta evidente contradição?
O número de abuso aos idosos aumentou muito mais que o abuso a crianças no país. Na realidade, ela explicou, apesar do sensacionalismo da imprensa japonesa quando há um crime contra crianças, há muito mais velhinhos abandonados, torturados e assassinados. Por que não se ouve falar neles?
http://www.espacoacademico.com.br/022/22eva.htm