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    Japão duvida de proposta de Sarkozy de ampliar o G8 para incluir Brasil

    Mishima
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    Japão duvida de proposta de Sarkozy de ampliar o G8 para incluir Brasil Empty Japão duvida de proposta de Sarkozy de ampliar o G8 para incluir Brasil

    Mensagem  Mishima Qui Ago 27, 2009 8:48 pm

    TÓQUIO, Japão (AFP) - O governo japonês manifestou dúvidas sobre a proposta do presidente francês, Nicolas Sarkozy, de ampliar o clube dos países ricos de G8 para G14, o que permitiria a inclusão do Brasil a partir de 2011.

    "É algo que a França pode decidir de forma unilateral?", questionou o porta-voz do governo japonês, Takeo Kawamura.

    "Se for transformado em G14, seria necessário esclarecer as bases sobre as quais os novos países seriam integrados", completou.

    Sarkozy anunciou que a França deseja transformar o G8 em G14 durante sua presidência do grupo em 2011.

    O G8 inclui os oito países mais ricos do mundo (Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Grã-Bretanha, Itália, Japão e Rússia). O G14 incluiria cinco grandes emergentes (Brasil, México, China, Índia e África do Sul) e Egito.

    A ampliação do G8 a G14 levaria em consideração ainda o peso econômico e demográfico dos países emergentes, para que o grupo seja mais representativo das realidades econômicas mundiais.

    Mas algumas potências históricas, entre elas o Japão, não querem acabar com o G8, sob, com a alegação de que a ampliação dificultaria a possibilidade de consenso.

    Nos meios diplomáticos, no entanto, a reticência nipônica se explica pelo medo do Japão ver a rival China ganhar mais importância no cenário internacional.
    http://veja.abril.uol.com.br/agencias/afp/veja-afp/detail/2009-08-27-510110.shtml
    NIEROZUMIEN
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    Japão duvida de proposta de Sarkozy de ampliar o G8 para incluir Brasil Empty Re: Japão duvida de proposta de Sarkozy de ampliar o G8 para incluir Brasil

    Mensagem  NIEROZUMIEN Sex Ago 28, 2009 12:36 pm

    Defesa Nacional

    O Brasil, país de dimensão continental e riquíssimo em recursos naturais, não pode se descuidar de sua Segurança, tendo em vista a cobiça internacional, especialmente sobre os minerais e a biodiversidade da Amazônia e as riquezas ainda não-dimensionadas do petróleo na região do pré-sal. No passado recente, o País abriu mão de se tornar uma potência nuclear (Projeto Solimões) - fortíssimo argumento dissuasório -, embora tenha o domínio do processo de enriquecimento do urânio desde a década de 1980. Em pouco tempo deverá ter também o domínio da tecnologia espacial, fabricando seus próprios foguetes e satélites geoestacionários, processo retardado devido à explosão do Veículo Lançador de Satélites (VLS-1) em Alcântara, MA, ocorrida em 2003, ocasião em que morreram 21 cientistas brasileiros.

    Atualmente, o Brasil está para fechar importante acordo militar com a França, no valor de 6,7 bilhões de euros, para aquisição de 4 (quatro) submarinos convencionais, a transferência de tecnologia francesa para construção do submarino nuclear brasileiro, a fabricação de helicópteros e a construção de uma base naval em Sepetiba, RJ. Com a vinda dessa "Segunda Missão Francesa" ao Brasil, presidida pessoalmente pelo presidente Nicolas Sarkozy, não será surpresa se o Brasil fechar acordo em agosto para a compra de pelo menos 36 caças Rafale, da francesa Dassault, para o projeto F-X2 da Força Aérea Brasileira (FAB), ao custo de US$ 5,4 bilhões. A proposta da Dassault inclui fabricação do Rafale no Brasil.

    Com a eleição de Barack Obama, considerado menos "belicista" do que George W. Bush, há setores do Ministério da Defesa que não apoiam a compra de caças de última geração. Esses estrategistas acham que os Super Tucanos e o avião-radar RC-99, fabricados pela Embraer, são suficientes para as necessidades reais do País, o que é um erro grave para um país continental que pretende se fazer respeitar internacionalmente e ocupar assento permanente no Conselho de Segurança da ONU.

    Durante a Guerra Fria, predominavam dois blocos político-econômicos, o socialista, representado pela União Soviética, e o capitalista, presidido pelos EUA. Com o fim do império soviético, atenuou-se o perigo comunista e outras composições políticas começaram a ser feitas, como o G-20, em que os emergentes do BRIC passaram a ser também ouvidos em fóruns internacionais.

    Com o fim da Guerra Fria e a ascensão da esquerda em vários países latinoamericanos, um novo "inimigo" foi identificado nos meios acadêmicos civis e militares brasileiros: os EUA. A prova mais recente disso seriam as novas bases aéreas cedidas pela Colômbia aos EUA (Malambo, Apiay e Palanquero, acrescidas às já existentes bases de Larandia e Tolemaida), depois que foi desativada a base americana em Manta, Equador. A aparente parceria Colômbia-EUA para o combate ao narcotráfico e à guerrilha teria outros fins, não declarados, como um possível ataque dos ianques contra a Amazônia ou o governo de Hugo Chávez, financiador das FARC que a Colômbia e os EUA combatem. Na verdade, tudo isso não passa de puro antiamericanismo foro-são-paulino, pois os EUA não necessitam de tais bases para atacar países sulamericanos. Os ataques, se forem feitos no futuro, seriam a partir dos porta-aviões estacionados no Pacífico, no Atlântico e no Caribe, exatamente como fizeram nos ataques contra o Afeganistão e o Iraque.

    Ameaças imperialistas à parte, compete ao Brasil defender sua soberania nacional, seja na Amazônia Verde, seja na área dos 3,5 milhões de km2 da "Amazônia Azul", com destaque para as reservas petrolíferas subaquáticas. Para isso, é necessário que o País modernize rapidamente suas Forças Armadas, atualmente obsoletas.

    Inicialmente, deveria ser reativado o Projeto Calha Norte, para que a região amazônica seja efetivamente integrada à nação brasileira, com a criação de vários batalhões de selva e vilarejos, onde os serviços de Educação e Saúde se fariam também presentes, além da presença dos militares que fazem a Segurança das fronteiras.

    Ao mesmo tempo, urge reequipar nossas Forças Armadas, de modo que o Brasil tenha efetiva capacidade de dissuasão frente a uma possível incursão estrangeira, notadamente na Amazônia. O acordo militar Brasil-França poderá suprir, em parte, essas necessidades. Há relatos de que a França tem pretensões de se aliar militarmente ao Brasil e a países africanos e árabes, no intuito de aumentar sua força político-militar frente aos gigantes da atualidade, como os EUA, a Rússia e a China. A Cúpula América do Sul-Países Árabes (ASPA), criada em Brasília em 2005, seria o embrião dessa política de alianças.

    Como se pode deduzir frente às atuais alianças políticas e militares, o mundo atual é muito mais complexo do que aquele imaginado pelos "teóricos da conspiração", que vêem no Clube Bilderberg e em outros organismos "controladores" uma grave ameaça à soberania das nações. Ao Brasil cabe a obrigação de não descuidar de sua Segurança Nacional, o que vem ocorrendo nas últimas décadas, de modo até criminoso. Se não formos capazes de defender o óbvio, que são nossas imensuráveis riquezas, tanto da Amazônia, como do pré-sal, não temos o direito de acusar conspiradores que estariam de olho nesses recursos naturais. Os culpados pela perda dessas riquezas e de nossa autonomia seríamos nós, somente nós.

    http://www.midiasemmascara.org/index.php?option=com_content&view=article&id=7772:qteorias-da-conspiracaoq-clube-bilderberg-e-dialogo-interamericano&catid=123:globalismo&Itemid=145

    http://pt.wikipedia.org/wiki/G8

    NÃO SE ILUDAM.
    TUDO ISSO É A FORMA DE IMPLEMENTAR A NOVA ORDEM MUNDIAL.

      Data/hora atual: Sáb Abr 27, 2024 9:37 am