O cineasta Theo Van Gogh foi assassinado por causa desse filme, por um muçulmano, que em seguida o degolou e lhe cravou no peito uma carta em que anunciava sua próxima vítima: Ayaan Hirsi Ali, que fizera ao lado de Theo o filme Submissão. Ela vem sofrendo mais ameaças de outros membros da sua ex-religião, o islã. É a autora de um livro onde relata a sua história: "Infiel".
"O curta-metragem fala sobre a violência exercida contra as mulheres muçulmanas tratadas como inferiores pelos seguidores do islamismo. Em uma vida de horrores, marcada pela circuncisão feminina, elas são impedidas de trabalhar e de andar pelas ruas sozinhas. Milhares de viúvas que, sem poder ganhar seu sustento, dependem de esmolas ou simplesmente passam fome. Mulheres com os dedos decepados por pintar as unhas. apedrejadas por que cometeram adultério. Casadas, solteiras, velhas ou moças e até crianças, suspeitas de transgressões - e tudo o que compõe a vida normal é visto como transgressão - são espancadas, ou executadas. E por toda parte aquelas imagens que já se tornaram um símbolo: grupos de figuras idênticas, sem forma e sem rosto, cobertas da cabeça aos pés nas suas túnicas - as burqas."
Há, claro, um exagero em tudo! Nem todos os países islâmicos adotam essa postura diante das mulheres, jamais podemos entender toda uma cultura por alguns radicais à interpretação do Corão.