A Floresta dos Suicídios (foto) de Yamanashi não se parece nem um pouco com a floresta dos suicidas descrita por Dante na Divina Comédia.
Mas o apelido da bem cuidada e densa floresta Aokigahara da província japonesa vem do romance Kuroi Jukai (Mar Negro de Árvores) cujo par romântico se mata ali. A ficção tem levado muitas pessoas àquele local para pôr fim à vida.
Como o suicídio está em ascensão, talvez fosse o caso de se proibir por alguns tempos a visitação à floresta, embora tal medida não seja garantia de que caia a incidência desse tipo de morte. Afinal, para usar uma palavra da moda, há uma ‘praticidade’ no suicídio: pode-se cometê-lo em qualquer lugar.
O número de suicídios no Japão tem crescido por causa da crise econômica. Em janeiro, 2.645 pessoas se mataram, 15% a mais em relação ao mesmo mês de 2008. Nos 12 meses do ano passado, foram 32 mil pessoas, contra 30 mil de 2007.
No Japão, uma pessoa se mata a cada 20 minutos em média, informa a BBC Brasil. Lá, o índice de suicídio é de 24 a cada 100 mil pessoas, abaixo somente da Rússia, onde a relação é de 40 para 100 mil. No Brasil, é cinco.
A cultura do suicídio é forte no Japão, onde se matar é considerado ato de honra. Trata-se, claro, de uma destas bobagens culturais que se impregnam nas novas gerações como se fossem – e são – legados malditos.
A crise econômica está apenas no começo. O que significa que o índice de suicídio do Japão vai continuar em alta. Até um dekassegui (imigrante brasileiro no Japão) que ficou desempregado afirmou recentemente a uma tv brasileira que tentou se matar.
Não se derruba de um dia para outro uma tradição, claro. Mesmo assim, além da proibição à aprazível Floresta dos Suicídios, talvez o governo japonês deva recomendar à população a leitura da Divina Comédia, onde a floresta dos suicidas é composta por troncos retorcidos e espinhentos, sem folhas, sem flores. E essa floresta fica perto do centro do inferno.
Mas o apelido da bem cuidada e densa floresta Aokigahara da província japonesa vem do romance Kuroi Jukai (Mar Negro de Árvores) cujo par romântico se mata ali. A ficção tem levado muitas pessoas àquele local para pôr fim à vida.
Como o suicídio está em ascensão, talvez fosse o caso de se proibir por alguns tempos a visitação à floresta, embora tal medida não seja garantia de que caia a incidência desse tipo de morte. Afinal, para usar uma palavra da moda, há uma ‘praticidade’ no suicídio: pode-se cometê-lo em qualquer lugar.
O número de suicídios no Japão tem crescido por causa da crise econômica. Em janeiro, 2.645 pessoas se mataram, 15% a mais em relação ao mesmo mês de 2008. Nos 12 meses do ano passado, foram 32 mil pessoas, contra 30 mil de 2007.
No Japão, uma pessoa se mata a cada 20 minutos em média, informa a BBC Brasil. Lá, o índice de suicídio é de 24 a cada 100 mil pessoas, abaixo somente da Rússia, onde a relação é de 40 para 100 mil. No Brasil, é cinco.
A cultura do suicídio é forte no Japão, onde se matar é considerado ato de honra. Trata-se, claro, de uma destas bobagens culturais que se impregnam nas novas gerações como se fossem – e são – legados malditos.
A crise econômica está apenas no começo. O que significa que o índice de suicídio do Japão vai continuar em alta. Até um dekassegui (imigrante brasileiro no Japão) que ficou desempregado afirmou recentemente a uma tv brasileira que tentou se matar.
Não se derruba de um dia para outro uma tradição, claro. Mesmo assim, além da proibição à aprazível Floresta dos Suicídios, talvez o governo japonês deva recomendar à população a leitura da Divina Comédia, onde a floresta dos suicidas é composta por troncos retorcidos e espinhentos, sem folhas, sem flores. E essa floresta fica perto do centro do inferno.